A história do Grappling ou do “Jiu-Jítsu sem Kimono” vem de muito tempo atrás, lá da Grécia antiga, quando Platão era um lutador.
O historiador Diógenes Laërtius nos diz que a palavra “Platon“, que significa “ombros largos”, foi o apelido do filósofo Platão. Como um aristocrata proeminente, Platão era conhecido por suas poesias, mas também por seu físico: a força de um grappler talentoso, que competia nos Jogos do Istmo.
Platão recomendava luta livre para os jovens. Ele comemorava os benefícios da luta, informando que ajudava a desenvolver “força e saúde” para o campo de batalha. Mas também cultivava caráter se “praticado com espírito galante”. A impressão geral é que as virtudes físicas incentivam a excelência psicológica: perseverança, coragem e talvez um maior senso de autonomia // lutadores gregos, 510-500BC.
Glappler é uma expressão utilizada para generalizar qualquer estilo de luta agarrada, seja em pé ou no chão. É a arte de controlar o corpo do oponente. Pode ser aplicada em luta em pé (exemplificado no jogo de clinch, quedas e chaves de esportes e artes marciais como sumô, judô, aiquidô, luta olímpica e sambo) e luta de solo (exemplificado nas imobilizações de esportes como luta olímpica, Jiu-jítsu brasileiro e submission wrestling).
A expressão também se refere a uma técnica de imobilização, ou uma manobra evasiva, a qual se dá por meio do domínio do oponente. É uma forma de combate muito utilizada em táticas policiais e esportes de contato, como a luta livre (em inglês: wrestling). A nomenclatura em língua inglesa tem prevalecido em razão da falta de maiores conhecimentos linguísticos daqueles que praticam a modalidade e da imprensa esportiva, mais preocupada em fazer chegar as notícias aos espectadores de modo mais rápido.