Hoje iremos abordar um tema muito interessante: mamães “jiujiteiras“. Isso mesmo, pedimos que várias praticantes da arte suave discorressem um pouco sobre o que é jiu jitsu para elas. Os benefícios e melhorias que a prática dessa bela arte proporciona para a mãe mulher que o prática. De quebra, excluímos ainda mais essa conversa de que jiu jitsu é um esporte masculino e pouco praticado pela mulherada.
Confiram abaixo a opinião de cada lutadora:
Nome: Fernanda Fagundes | Graduação: Faixa Branca | Profissão: Advogada
O jiu jitsu é o esporte que mais admiro desde de sempre. Quando eu tinha uns 18 ou 12 19 de idade, meu irmão já treinava Jiu Jitsu, e eu fui algumas vezes assistir os treinos, dai passei a admirar essa arte. Acredito que assim como Deus criou todos as coisas, o próprio pensou no Jiujitsu para salvar; mais salva quem ou o que? Bem, na historia da minha vida e do meu amor (Lucas) o Jiujitsu salvou.
Quando meu esposo voltou a treinar jiujitsu, depois de anos afastado, logo em seguida, ao escolher a Checkmat como casa as coisas só melhoraram. Depois que eu tive meu filho, ganhei peso e logo que fui liberada para praticar esporte não pensei duas vezes, comprei meu kimono e fui junto com meu esposo treinar. Antes eu levava uma vida sedentária, não gostava de academias e já havia tentado outros esportes, mas foi no jiujitsu que me encontrei. E ai fica a pergunta: porque o Jiujitsu salva? Quando resolvi que ia começar a treinar, foi em uma faze muito difícil do meu casamento, onde a idéia de separação já estava quase certa. Depois dos treinos sempre chegava em casa com muitas perguntas para meu esposo, dúvidas do treino, e já não tínhamos motivos para olhar para os problemas. Depois que passamos a treinar juntos, ai foi que as coisas melhoraram mesmo. Ele (Lucas) costuma dizer, que existe uma Fernanda antes e outra depois do Jiu Jitsu. Tenho o a arte suave, como a ferramenta que Deus usou para salvar meu casamento.
Ela tem algo muito forte, não é só um esporte de contato com outras pessoas, mas de contato com respeito. Nos motiva a querer sempre melhorar, não apenas dentro do tatame, mas fora também.
Nome: Julyanna Kumamoto | Graduação: Faixa Azul | Profissão: Representante e Consultora
A arte suave me dá paz interior e reduz minha ansiedade. O jiu jitsu me faz esquecer o mundo. Quando entro no tatame, deixo mesmo todos os problemas lá fora. É também um momento que encontro grandes amigas e aproveito para me divertir enquanto desafio a mim mesma.
Nome: Marcella Maria Lara Lobato Goes de Albuquerque | Graduação: Faixa Azul | Profissão: Empresária
Há mais de dez anos pratiquei outra arte marcial, foi onde percebi que gostava de atividade física que envolvia luta. Em 2014, entrei pro jiu-jitsu e me apaixonei pela arte suave. Pela arte em si, pela disciplina que ela nos ensina e pelos amigos que me trouxe.
Nome: Ludmilla Luna Graduação: Faixa Roxa | Profissão: Enfermeira
Mais que um esporte e/ou uma maneira de manter o corpo saudável, funciona em mim como uma válvula de escape, consigo esvaziar minha mente durante o treino, trazendo renovação para enfrentar o dia-a-dia. Somando tudo isso conseguimos criar laços de amizade dentro e fora do tatame. O Jiu Jitsu entrou por acaso na minha vida e hoje não vivo sem. Oss!
Nome: Sheina Silva de Medeiros | Graduação: Faixa roxa | Profissão: Administradora
Comecei a praticar o JJ sem muito compromisso, mais pelo fato de admirar as artes marciais e gostar esportes. Com o tempo curto devido o trabalho e estudo, essa modalidade se encaixava no meu dia a dia por ser no turno da noite (em diversos dias) e por 2 horas (no máximo). Com o passar do tempo e evolução, fui criando uma paixão a qual se tornou indispensável na rotina diária.
O que aprendemos dentro de um tatame vai além de uma simples atividade física ou aprendizado em defesa pessoal. É algo que levamos diariamente conosco, nos tornamos mais persistentes em vencer desafios, aprendemos a lidar com hierarquias, passamos a agir de forma mais conscientes em decisões. Tudo relacionado como se fosse uma luta mesmo de campeonato e as vezes é só um dia comum.
É um esporte que trabalha todo o corpo. Esquecemos unhas quebradas, roxos pelo corpo, cabelos amarrotados; após um treino que nos faz sair de mente relaxada. Costumamos dizer: entramos no tatame e esquecemos do mundo lá fora. Mesmo não tendo uma rotina de treino como desejo, quando me perguntam sobre o Jiu Jitsu recomendo e falo com os olhos brilhando do orgulho desse esporte que pratico.
Nome: Alanna Leite | Graduação: Faixa Roxa | Profissão: Arquiteta e Urbanista
Confesso que nos primeiros dias de treino tive receio de não conseguir acompanhar o ritmo, pratiquei esporte na infância, e depois só academia de musculação. Além de que, a quatro anos atrás era difícil encontrar meninas nas academias de jiu-jítsu em João Pessoa. Porém, com a ajuda do meu irmão dei início ao que se tornaria meu vício diário! A cada treino fui me apaixonando mais por essa arte suave, que me ajudou em vários sentidos, antes era uma pessoa muito tímida e o jiu-jítsu me ajudou bastante nesse ponto passando a ter mais autoconfiança, além de me ajudar a perder alguns quilinhos, diminuir os “estresses” do dia dia, a manter a saúde em dia, entre outros fatores positivos, junto a isso veio a amizade que construímos dentro e fora do tatame. Construímos uma família, de modo geral, tendo que treinamos por muitas vezes junto com os meninos, e existe um respeito gigante da parte deles!
Nome: Mag Lucena | Graduação: Faixa roxa | Profissão: Publicitária
O Jiu Jitsu se tornou mais do que um esporte em minha vida: uma paixão. Comecei a treinar por mera curiosidade e vontade de praticar alguma arte marcial, mas desde então não parei, nem pretendo. Além dos benefícios físicos, o Jiu Jitsu me proporciona principalmente os benefícios mentais, tais como: concentração, perseverança, raciocínio lógico e muito mais a cada treino. Sem contar que todo aprendizado é refletido no meu dia a dia, seja na área pessoal ou profissional. É impossível não se apaixonar por esse esporte.
Sou grata por ter conhecido pessoas tão maravilhosas e admiráveis na arte suave e também por ela ter me encontrado neste ano. Não quero deixar de treinar nunca mais!
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